Desencontros

Desencontros

Meus encontros, parecem desencontros,

Pois sempre me encontro com alguém,

Que em um sentido diverso, está seu caminho,

Como pegadas que se cruzam

Em sentidos contrários,

Ou então, em velocidade diferente.

Talvez, como os ponteiros de um relógio.

Eu, continuo caminhando,

Meu horizonte é obscuro,

Minhas pegadas,

Como um ébrio sem destino,

Outra vez meus planos mudam,

Outra vez, mudo meu caminho.

E os encontros, sempre terminam sem fim,

Por isso desencontros,

Assim, conceituados por mim.

Renan Bergerhoff

Desencontros

Desencontros

Meus encontros, parecem desencontros,

Pois sempre me encontro com alguém,

Que em um sentido diverso, está seu caminho,

Como pegadas que se cruzam

Em sentidos contrários,

Ou então, em velocidade diferente.

Talvez, como os ponteiros de um relógio.

Eu, continuo caminhando,

Meu horizonte é obscuro,

Minhas pegadas,

Como um ébrio sem destino,

Outra vez meus planos mudam,

Outra vez, mudo meu caminho.

E os encontros, sempre terminam sem fim,

Por isso desencontros,

Assim, conceituados por mim.

Renan Bergerhoff

A Espera

A Espera

Você voou, e Eu, estou aprendendo a voar,

Você partiu, nem me arrumei,

Estou colocando algumas coisas na bagagem,

Você além de arrumar tudo, ainda, levou parte do que é meu

Não que Eu tenha me atrasado,

Nem ao menos perdido a hora...

Não estamos no mesmo tempo, quem sabe, em outra hora.

Se um dia nos fizemos bem,

Outra chance, não demora,

Para quem espera anos,

Os dias, vão embora!

Eu sou inimigo íntimo do tempo,

Pois ele me avassala,

E quando você partiu,

Ele disse:

Espera, ela Volta!

Renan Bergerhoff

Pensamentos, Renan Bergerhoff- parte 1

"Diga-me com quem andas, que te direi se irei junto!"

"Eu reclamava de toda essa bagunça, hoje sinto intrínseco receio, de amanhã, poder não fazer parte dela. Nao que eu tenha começado a temer a morte, mas sim, passei a amar a vida."

"Eu não te condeno, pois Eu ao menos te julgo. Quem sou Eu, senão, outro ser humano falho, com milhares de defeitos e algumas virtudes, que por vezes condenou faltas, que Eu mesmo cometi, e continuo cometendo-as. "
"A verdade nada mais é que: A forma como se vislumbram as nunces dos acontecimentos, dentro do contexto em que você se é inserido.Logo, não titule-se "dono da razão", e sim, antes de defender sua verdade, procure estudar e compreender os fatos de forma a encontrar os mais diversos pontos de vista disponíveis, fazendo-o desprovido de emoção. Terá descoberto o dom da Tolerância, o caminho mais fácil para poder lidar, superar ou até mesmo, conviver com os fatos."

"A beleza das artes está nas emoções que as mesmas nos dispertam, a VIDA é a maior das ARTES, nós, os artitas, logo, está em nossas mãos as pinceladas de emoção, que darão BELEZA À VIDA."

"Vale lembrar que as vezes nos sentimos fracos frente ao que nos envolve, mas vale lembrar também, que a dimensão do que nos envolve, é fruto de algo que nós mesmos dimensionamos..."

"Sonhe, faça planos, trace metas, estipule prazos para realizá-las, aja, acredite em você mesmo, por fim, seja você mesmo o Senhor do Seu Destino!"

Portas, janelas e pássaros...

Portas, janelas e pássaros...

 Minha casa tem portas e janelas,

Elas estão sempre abertas para quem entra,

Sempre abertas para os que se vão,

Mas, quase sempre, para quem volta!

Somos como pássaros,

Que gostam de voar livres.

Agridem-nos as gaiolas!

Na minha casa os pássaros vêm e vão...

A janela aberta, quando voltam!

Já que os pássaros sempre me alegram,

Por que seria diferente?

Mas não somos pássaros...

Alteramos sentimentos!

Dos que não são pássaros,

Esses, quando um dia entram na minha casa,

Seja pela porta ou pela janela,

Elas sempre estão abertas,

Tanto para os que chegam, quanto para os que vão!

Esses podem tolher minha alegria,

Por que não?!

Minha casa está de portas e janelas abertas quando chegam,

As portas e janelas abertas quando vão,

Mas, nem sempre, quando voltarem!

Renan Bergerhoff

Alguns personagens.

Alguns personagens...

Quem escreve sou Eu,

Mas não sou Eu.

Mais um personagem!

Qual o sentido de viver só uma vida...

Se quando eu escrevo, posso ter várias?!

Alguns personagens...

Com outra vida, outros amores...

Já escrevi tantas palavras,

Foram tantas vidas,

Um misto dessas emoções,

Tudo tão intenso, tão verdadeiro,

Fogem de meros devaneios,

Uma fuga... É isso!?

Na verdade eu gosto tanto de viver,

Que vivo várias vezes na mesma vez...

Das coisas que Eu esqueci!

Das coisas que Eu esqueci!

Você já usou tantas palavras contraditórias para me descrever.

Eu,  já te fiz chorar, já te fiz sorrir,

Quem sabe você não teve tempo de me conhecer...

Nem Eu, à você...

Entre gestos toscos, palavras sem sentido,

Fomos agressivos, fomos carinhosos.

Eu lembro de te vigiar dormindo,

Depois de uma mais daquelas discussões...

Querendo te acordar com carinhos,

E te pedir perdão.

Eu acho que você já fez isso,

Eu, não entendi sua intenção!

Eu?

Às vezes nem sei quem sou Eu,

Preocupado com isso, não reparei Você!

E continuamos, com palavras sem sentido...

As discussões...

Eu te vigiando dormindo,

Com minhas lágrimas que pediam perdão...

E entres esses gestos toscos,

E a minha falta de carinho...

Eu esqueci de dizer,

O quanto te amava...

Renan Bergerhoff