terça-feira, 6 de agosto de 2013

Autobiografia fria!
Hoje, escrevo sobre Teoria do Delito, pois sou graduado em Direito e busco uma bolsa de mestrado. Estudo quatro idiomas (inglês, espanhol, francês e alemão), li os mais diversos livros filosóficos (procurando filósofos ateístas, pois sou ateu), li tudo que Freud escreveu (qualquer dúvida chama inbox, tenho amigos que converso tanto sobre filosofia quanto psicanálise, como tenho amigo que fazem eu exercitar os idomas que estudo). Mas, também sou um "mochileiro", sai e rodei alguns países de carona, só para dar liberdade ao meu espírito aventureiro (fui até demais, subi as Cordilheiras dos Andes). Surfo, curto minhas festas, já tive algumas mulheres, desde minha professora na faculdade a mulheres que realmente não valiam nada. Tenho bastante conhecidos, de pessoas muito ricas a pessoas bem mais fudidas do que eu. Sou um cara que busca fugir de qualquer preconceito, pois já fui por diversas vezes vítima do preconceito. Um pulo no início de tudo: Minha vó tinha uma "cabaré", meu pai, filho dela, "gerenciava" os negócios, nisso apareceu minha mãe para trabalhar, e então (tcharan) eis o Renanzin, ranhentinho. Minha mãe resolveu sair no mundo logo quando eu tinha um ano, fui ver ela só com os 13, vi umas duas vezes depois disso (acreditam que ela tem Face e não me adiciona?), mas seguindo, sempre fui um cara com notas altas, mas quando chegou a época da revolta, eu acreditava ter motivos o suficiente para ser um "rebelde", fui muito longe... Fui preso duas vezes, cheguei a ficar 46 dias no presídio central quando eu tinha uns 20 anos... E olha, eu achava que nada me mudaria, eu tinha uma namorada que eu gostava bastante, tinha moto, trabalhava, e mesmo assim as vezes saia fazer uma lucuradas para acalmar minha mente que nunca se aquietou, mas vi tanta coisa naquele lugar, vi coisas incomensuravelmente monstruosas, eu percebi que ali não era meu lugar, que eu poderia ocupar minha mente de uma forma mais produtiva (na verdade ei iria morrer rapidinho se não mudasse de vida) resolvi nunca mais fazer nada que pudesse me levar para lá novamente. Seguindo, saí do presídio, quase de imediato me tornei funcionário público (aquilo era o máximo para mim), tão em seguida, entrei na faculdade de Direito, na qual me formei em 4 anos e o tempo é 5, eu cheguei a fazer 12 disciplinas no semestre, meu índice de reprovação foi quase zero, eu só rodei quando eu quis, e uma vez que quis bater em um professor (em minha defesa, o cara estava perseguindo). Nesse tempo de faculdade rolaram alguns estágios, teve um que me demitiram porque descobriram que eu fui preso (covardia, eu era o ultimo a sair daquele lugar todo dia) um ato de preconceito fudido, assim como uma vez aconteceu de uma advogada que conheci no PROCON que ficou comigo e depois resolveu pesquisar a minha vida (preciso dizer que ela não quis mais me ver), pior que ela quis, mas meses depois, e esteve no meu apartamento só para "conversar" ("problema" foi ela arrancar minhas roupas durante a conversa), respeitei a decisão dela, mesmo tendo gostado dela e achado um ato de preconceito da parte dela. Mas foi mais ou menos isso aí, claro que tem história pra caralho, mas o que eu quis deixar bem claro aqui é que AS PESSOAS MUDAM, isso é questão de movimento, a Terra está em movimento, o universo se movimenta, o tempo não pára e as pessoas também não, hoje, eu só quero evoluir, e todo mundo quer, e todo mundo muda, basta querer e eu quis. Então, para os próximos que pensarem em pesquisar minha vida, está aí, eu conto detalhes mais sórdidos se precisarem (se for falar de mim me chamem, sei coisas podres a meu respeito hahaha). A nossa sociedade foi doutrinada na desconfiança, se tornou prisioneira em seu lar, grades te separam do mundo lá fora e você nem responde um processo criminal, vivemos tempos onde o medo acabou com a liberdade e tomou conta da nossa vida, e isso, pois, desconfiamos até de nós mesmos, e não damos crédito a um desconhecido, imagina se soubermos que ele já foi preso, não acreditamos na mudança, as vezes nem na nossa mesmo, mas ela é gritante, mudamos o tempo todo, da mesma forma que tudo é uma metamorfose ambulante (créditos ao Raul), somos parte de um todo em movimento. Somos humanos, somos todos iguais, com defeitos e virtudes, mas precisamos acreditar mais em nós mesmos, como humanos, como sociedade e como indivíduos, esse é o caminho verdadeiro para a paz, para a nossa liberdade e para um mundo mais HUMANO! Obrigado a quem leu até aqui esse desabafo.

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